Mudanças nos costumes são feitas em Jundiaí para evitar gripe
segunda-feira, 17 de junho de 2013Preocupados com o contágio da gripe A, provocada pelo vírus H1N1, vários estabelecimentos da cidade Jundiaí estão tomando medidas de prevenção. Até a igreja católica mudou algumas tradições durante as missas. O bispo diocesano Vicente Costa distribuiu um decreto aos padres com orientações a serem seguidas durante as celebrações.
Em uma escola na cidade de Jundiaí, lavar as mãos faz parte das aulas. Todos os 1,3 mil alunos seguem as dicas para evitar o contágio da gripe. Quando a aula acaba, o pessoal da limpeza entra em ação. Mesas, cadeiras, até a maçaneta da porta e o corrimão recebe cuidados especiais.
“Os professores foram capacitados e todos os anos, próximo ao inverno, não só pela gripe, mas também por outras doenças que acabam proliferando em ambientes fechados, eles acabam sendo orientados, capacitados para que as crianças acabem entrando na mesma rotina”, explicou Elenir Aparecida Minutti Ferretti, diretora adjunta.
Além das escolas, quem também anda preocupada com a gripe A é a igreja. Tanto é que recentemente, o bispo diocesano de Jundiaí, Vicente Costa, distribuiu um decreto aos padres, com orientações a serem seguidas durante as missas.
A partir de agora, nada de rezar o Pai Nosso de mãos dadas e de dar aquele caloroso abraço para desejar a paz. A comunhão também teve mudanças: a hóstia deve ser entregue nas mãos dos fiéis e não mais na boca. “Devemos ter bastante cautela. A questão de receber a Santa Eucaristia na boca, que poderia ser feita a transmissão do vírus, como também na oração do Pai Nosso, dar as mãos, o braço da paz. Vamos receber a eucaristia, que é o maior dom que Deus nos deu, como uma ação de promover e defender a nossa vida”, explicou o bispo.
Como é justamente o contato entre as pessoas, a principal forma de se transmitir a gripe, o médico infectologista Christian Campos considera essas recomendações ótimas formas de prevenção. “O contato para gripe é fundamentalmente o contato físico. Também é transmitido por saliva, mas o contato físico é o mais importante mesmo. Então essas medidas são extremamente válidas em um momento de epidemia”, elogiou.
Fonte: G1
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