Jundiaí tem safra de fomento cultural
segunda-feira, 30 de julho de 2012Jundiaí vai contar até o início do próximo ano com 17 projetos culturais financiados pelo Concurso Prêmio Estímulo 2012, em um investimento de cerca de R$ 500 mil da Secretaria Municipal de Cultura.
A chamada de propostas em edital, com a seleção posterior, é um processo inédito na cidade.“Era uma demanda antiga do setor em Jundiaí. E uma nova edição já está prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias”, afirma a secretária Penha Camunhas Martins.
O investimento direto é uma dos formatos do incentivo (o outro é a isenção fiscal, que deixa a escolha dos projetos para as empresas que descontam o gasto em impostos). No Conselho de Cultura de Jundiaí, a defesa do modelo estatal teve maioria.
Em 2008, manifestações realizadas antes das eleições também pediram esse tipo de ação política. E em 2011 o modelo foi defendido como uma das 12 propostas do concurso Cidadonos, da ONG Voto Consciente.
Variedade
Alguns dos projetos mais custosos em detalhes foram da área de teatro e circo como “Kombinado Não é Carro”, da Respeitável Público, e “Pés de Lótus”, de Priscila Modanesi, com R$ 50 mil cada.
Na outra ponta ficam projetos mais simples como o livro “Palavras de Areia”, de André Kondo (com R$ 12 mil) e a publicação sobre patrimônio “Jundiahy”, do jornalista e cientista social José Arnaldo de Oliveira, editor do BOM DIA (com o valor de R$ 10 mil).
Mais que custos, entretanto, a marca do primeiro edital é a variedade de propostas de artes visuais, dança, literatura, música, patrimônio, teatro e circo. A maioria dos projetos é inédita, mas entraram trabalhos existentes como “Noivas de Nelson”, da Cia. Paulista de Artes.
Referência
O sistema adotado agora em Jundiaí já está consolidado nas esferas paulista e federal. No Proac (Programa de Ação Cultural), do governo estadual, estão abertos editais como espetáculo inédito e temporada para artistas residentes em cidades com até 500 mil habitantes.
Artes visuais
Fernanda Rappa com “Onde Não Estou”
(R$ 18,24 mil), Aislan Ferretti com “Caio”
(R$ 13,82 mil) e Makowsk Produções com “O Equilibrista” (R$ 20 mil).
Teatro e circo
Respeitável Público com “Kombinado Não é Carro” (R$ 49,94 mil), Priscila Modanesi com “Pés de Lótus” (R$ 49,92 mil), Marília Scarabelho com “Os Justos” (R$ 50 mil) e Cia. Paulista com “As Noivas de Nelson” (R$ 30 mil).
Música
Escola de Música de Jundiaí com “Mostra Itinerante da EMJ” (R$ 40 mil), João Ormond com “Show Quariterê” (R$ 40 mil), Mecenaria Produção com “Antonio Guedes CD”
(R$ 31,25 mil) e Gabriel Denardi com “Som Ambiente” (R$ 29,67 mil).
Dança
IOA Instituto de Orientação Artística com “Transitórios de Allegro” (R$ 40 mil).
Literatura
Valdeci Mantovani com “Histórias a Serem Lembradas” (R$ 15 mil), André Kondo com “Palavras de Areia”
(R$ 12 mil) e Jussania Lamarca Escapin com “A História do Escadão” (R$ 10 mil).
Patrimônio
José Arnaldo de Oliveira com “Jundiahy” (R$ 10 mil) e Lucas Gervilha com “Combatentes”
(R$ 9,22 mil).
10 outros projetos ficaram como suplentes.
Fonte: Rede Bom Dia
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