Empresas instaladas em incubadora de Jundiaí eclamam de mudança
quinta-feira, 18 de julho de 2013Os donos das empresas que estão instaladas na incubadora de Jundiaí têm até o fim de julho para mudar de endereço. Mudança que está gerando muita reclamação, já que os empresários dizem que além do tempo curto, o novo espaço é pequeno para abrigar o maquinário.
Os problemas na incubadora começaram em 2010 quando, por decisão judicial, o Sebrae teve que romper o convênio que tinha com o local. Com isso, os empresários perderam os serviços de treinamento e consultoria prestados de graça por consultores, que eram pagos pelo órgão.
Além disso, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Jundiaí informou recentemente que as empresas devem deixar o local até o fim do mês de julho. Elas vão ser transferidas para outro prédio, que de acordo com os empresários, é bem menor do que o atual.
Apenas os pequenos escritórios, instalados na incubadora, estão de mudança. O restante, que representa 90% das indústrias, não sabem o que fazer. Dona de uma empresa que constrói máquinas para fabricar sorvete e que ocupa 300 m² na incubadora, Ana Paula Staciarini conta que no novo prédio o espaço séra de apenas 40 m². Por isso, já procura outro lugar para se mudar, até mesmo fora de Jundiaí.
“Empregamos mais de 10 famílias, uma estrutura um tanto quanto complexa e deslocar toda essa unidade em um prazo tão curto certamente vai acarretar em grandes prejuízos para a empresa e para os funcionários”, explica a empresária.
O empresário Ariovaldo de Fontes passa por um problema semelhante. A ferramentaria dele acupa 80 m², além da redução pela metade do espaço, com a ligação elétrica disponível no prédio novo não vai conseguir funcionar nenhuma de suas máquinas. “O espaço é a metada do que eu tenho aqui, então onde eu vou colocar o restante? Então, é impossível sair em 30 dias de uma empresa, locomover essa quantidade de máquina nesse curto espaço de tempo”, conta.
De acordo com o diretor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Edson Maltoni, o contratato de locação do galpão, entre a prefeitura e o dono do terreno, havia terminado no fim do ano passado, mas foi prorrogado por seis meses, até que fosse encontrado um novo espaço.
Em relação ao tamanho da nova incubadora, Maltoni explica que ela segue os moldes de outras encontradas no estado e que é suficiente para abrigar empresas que cumprem as características necessária para fazer parte de uma incubadora.
Ainda segundo a Prefeitura de Jundiaí, a partir de agora, serão colocadas em prática as regras da incubadora que desde o início do projeto não eram cumpridas, segundo os gestores. As empresas só poderão ficar um ano no local, com direito a prorrogação de mais um ano. Depois disso, precisa ir para um espaço próprio abrindo a vaga para outro empresário.
Fonte: G1
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