Desabrigados fazem ato de protesto em Jundiaí
sexta-feira, 25 de maio de 2012Há 16 meses, Rosemeire Donizete Pedroso, 30 anos, foi desalojada do barraco onde morava com seu marido na área do antigo hospital psiquiátrico do Jardim Tamoio, por causa de risco de desabamento. Mas ainda não vislumbra um novo rumo.
O casal faz parte das 41 famílias que vivem no abrigo da Vila Graff. No próximo mês, 14 delas vão se mudar para o novo conjunto de apartamentos populares no próprio Jardim Tamoio. As outras 27 famílias não sabem para onde ir. “Estamos jogados aqui, sem previsão nenhuma de casa, ao contrário do que haviam prometido na época”, afirma ela.
Esse também é o caso de Rosineide do Santos, 34 anos, mãe de seis filhos. Ela entrou em contato com a Fumas (Fundação Municipal de Ação Social) e não obteve resposta sobre a sua situação. Ela diz que a única coisa dita é que nem ela ou as outras famílias irão para os apartamentos. Esse suspense levou aos preparativos para uma manifestação programada para esta sexta-feira na prefeitura.
Cadastro
Em nota, a Fumas informa que só as famílias cadastradas no programa de remoção de submoradias antes de 2008, e com renda de até R$ 1.6 mil irão para os apartamentos na Vila Tupi, nome do novo conjunto. As demais serão analisadas caso a caso.
A fundação municipal também diz que as alternativas oferecidas depois da remoção das áreas de risco em 2011 permitiam escolher entre o abrigo ou auxílio aluguel de R$ 400 por três meses.
Quase um ano e meio depois, o problema é que parte das famílias não encontrou nenhuma alternativa.
Fonte: Diário de S. Paulo
Mais notícias sobre Jundiai:
- Quatro pessoas são presas por tráfico de drogas em Jundiaí, SP
- Doméstica apresenta RG falso no Poupatempo e é presa pela GM em Jundiaí
- Designer de Jundiaí vence concurso cultural na JMJ 2013
- Jundiaí está no Tour Brasil – Volta Ciclística de São Paulo
- Vítimas de desabamento de parede recebem alta em Jundiaí, SP